

Conversas pró Boneco
-Tertúlia
-Entrega da Palheta d’Ouro - por José Carlos Barros
Ficha-Técnica & Artística

Conversas pró Boneco
Breve nota informativa - José Carlos Barros
Curso de Cenografia da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Professor Coordenador, do Curso de Design de Cena, da Escola Superior de Teatro e Cinema, onde leccionou disciplinas de “Oficina de Fantoches” “Cenografia”, “Espaço Cénico” e “Tecnologia de Materiais”.
Na área de cenografia, destaca apenas os espectáculos:
“Anúncio Feito a Maria”, 1983, de Paul Claudel, encenação de Jorge Listopad, Teatro Nacional D. Maria II.
“Mãe Coragem e seus Filhos”, 1986, de Bertolt Brecht, encenação de João Lourenço, Teatro Nacional D. Maria II, com prémio da SEC para a melhor cenografia do ano.
“Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, encenação de Jorge Castro Guedes, Teatro Garcia de Resende, Centro Cultural de Évora.
“Loucos por Amor, de Sam Shepvard, 1990, encenação de João Lourenço, Novo Grupo de Teatro, Praça de Espanha.
“Portugal”, de Almada Negreiros, encenação de Jorge Castro Guedes, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian.
“Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller, encenação de José Peixoto, Amascultura, Teatro da Malaposta.
“Tordesyalta” e “Gato por Lebre”, óperas com libreto e música de Filipe Pires, direcção de António Saiote, e de Autor Anónimo do final do Séc. XVIII, direcção de Manuel Ivo Cruz, ambas com encenação de Jorge Listopad, Museu da Electricidade.
“Visita Inoportuna”, de Copi, encenação de Jorge Castro Guedes, Seiva Trupe, Teatro do Campo Alegre, Porto.
“Á Beira do Fim”, de Thomas Bernhard, encenação de Júlio Cardoso, Seiva Trupe, Teatro do Campo Alegre.
Assumiu a Direcção do Teatro da Trindade, em Lisboa, entre 1988 e 1993 e foi seu Director Técnico, até Dezembro de 2000.
Realizou trabalhos de investigação e documentação sobre Teatro à Italiana nas áreas de “Acústica na Cena” (tendo em conta a cenografia e os materiais cenográficos utilizados em espectáculo), e a “Recuperação das Caixas de Palco nos Teatros à Italiana”. Desta última investigação, resultou a recuperação do Teatro da Trindade, em Lisboa, seguindo-se várias consultorias e acompanhamentos de obras em palcos; no Teatro Eduardo Brasão, no Bombarral, Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, no “Fórum Municipal Luísa Tody”, em Setúbal, no Cine-Teatro Ribatejo, no Cartaxo, na Escola Secundária de Palmela, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, etc.
Sob a direcção do Professor Carlos Cabral, também Professor da Escola Superior de Teatro, fundou uma companhia de marionetas (Grupo de Fantoches Perna de Pau), no início da década de 70, que exibiu espectáculos e programas com bonecos para a Rádio Televisão Portuguesa. Em 1976, este Grupo de Teatro recebeu apoio da Secretaria de Estado da Cultura, para visitar Charleville-Mézières, em França e assistir ao Festival Mundial de Marionetas, tomando conhecimento e estudando a Marioneta Terapêutica, ramo dos bonecos que viria a aplicar em Portugal.
Levou a efeito um número indeterminado de conferências, oficinas ou cursos práticos sobre, cenografia, adereços e marionetas destinadas a teatro ou terapia, por todo o território nacional, incluindo Ilhas e Guiné-Bissau, destacando, na área da marioneta terapêutica, a actividade como professor da Oficina de Marionetas, da Escola de Terapeutas Ocupacionais, do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão e, em Seminários, no Instituto de Educação Infantil, de Benfica, na Escola de Educadores de Infância Frederic Ulrich, em Lisboa, no Serviço de Tutelares de Menores, em Caxias, entre outras instituições ou estabelecimentos de ensino. Foi conferencista da área do “Teatro/Cenografia/Dramaturgia”, na disciplina de “Comunicação Visual”, do 1º. Ano, da Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa, nos anos lectivos de 1995/96, 1996/97 e 1997/98.
Fundou e dirigiu a Associação Cultural Marionetas de Lisboa, entre 1985 e 1990, levando a cena vários espectáculos de marionetas, destacando entre eles: “D. Quixote e Sancho Pança”, de António José da Silva (O Judeu), 1985, no Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian.
“Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, 1986, na Sala Experimental do Teatro Nacional D. Maria II.
“O Romance da Raposa”, de Aquilino Ribeiro, 1986, no Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian.
“As Histórias de Haquim”, de Norberto Ávila, 1986, no Teatro da Trindade.
“Auto da Índia, de Gil Vicente, 1988, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Fundou e dirige actualmente a “Associação Cultural Criadores de Imagens Teatro de Marionetas”, organismo vocacionado para a apresentação itinerante de performances com objectos e máquinas cénicas de rua, destacando as três últimas criações: “Dragocirco”, “Romagem de Agravados”, de Gil Vicente e “Troiando”, espectáculos exibidos em várias cidades da Península Ibérica e apresentação, por convite, no Festival Internacional de Marionetas de Charleville Mézières, França.
Na área do Teatro, está representado no Museu Nacional do Teatro e da Dança, no Museu das Marionetas, em colecções particulares e nos espólios de objectos de cena, das inúmeras Companhias de Teatro com quem colaborou.









